Vamos falar do anunciado Mundo Novo numa abordagem especial, a do Centésimo Macaco!
A razão de ser deste
blog e do seu nome, Amor à Pele, resulta duma necessidade imperiosa da minha
consciência de partilhar aquilo que ao
longo dos anos me tem permitido libertar-me de conceitos desprovidos de senso e
de Vida. Acredito que – colectivamente – temos que procurar caminhar cada vez
mais decididamente em direcção à simplicidade, saber abandonar produtos e
hábitos que nada têm a ver com a nossa natureza. É com aflição que vejo banalizada a confusão que se instalou entre lixo e luxo na alimentação,
na higiene, no vestuário, na cosmética.... e pior do que tudo, é o quanto essa confusão
já é banal também na vida das nossas crianças.
O tão apregoado Mundo Novo!
Ouço e leio
constantemente que o mundo novo está aí! Que cada vez mais pessoas sentem a
urgência de recuperar Valores que têm vindo a ser relegados para planos
esquecidos. Valores cujo expoente máximo é a Paz, que todas as criaturas conhecem, porque ela faz parte de todos os seres vivos. A Paz vem com o nosso equipamento de origem. A Paz é o nosso pedacinho do céu,
nada nem ninguém tem o poder de a destruir, tal como nada nem ninguém tem o poder de no-la dar. Nós já a temos, ela vive em nós, dentro de nós, nós e só nós teremos que ser capazes de a identificar na nossa natureza mais profunda.
A investigação de Rupert Sheldrake
A investigação de Rupert Sheldrake
Falar da expansão das
consciências, do tal mundo novo, do fim de todas as formas de violência, da mudança de paradigma civilizacional, afinal, é falar exactamente de
quê?
Uma interessantíssima resposta vem do investigador inglês, Rupert Sheldrake,* quando nos dá a conhecer os campos mórficos, a propósito dos quais se conta a história do centésimo
macaco.
* Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Rupert Sheldrake é um biólogo, bioquímico, parapsicólogo, escritor e palestrante inglês; mais conhecido por sua teoria da morfogênese. Pesquisador em bioquímica e fisiologia vegetal, descobriu junto com Philip Rubery, o mecanismo de transporte da auxina. Participou, na Índia, do desenvolvimento de técnicas de cultivo no semi-árido hoje usadas amplamente.
De volta à Grã-Bretanha, tem-se dedicado a escrever, dar palestras e pesquisar um modelo de desenvolvimento teleológico, do qual faz parte a teoria dos campos morfogenéticos. Entre seus livros estão O renascimento da natureza, Cães sabem quando seus donos estão chegando e A sensação de estar sendo observado.
Ligou-se, como pesquisador, ao Institute of Noetic Sciences, dos Estados Unidos (Califórnia).
De volta à Grã-Bretanha, tem-se dedicado a escrever, dar palestras e pesquisar um modelo de desenvolvimento teleológico, do qual faz parte a teoria dos campos morfogenéticos. Entre seus livros estão O renascimento da natureza, Cães sabem quando seus donos estão chegando e A sensação de estar sendo observado.
Ligou-se, como pesquisador, ao Institute of Noetic Sciences, dos Estados Unidos (Califórnia).
O que são campos mórficos
Segundo o cientista, os campos mórficos são
estruturas que se estendem no espaço-tempo e moldam a forma e o comportamento
de todos os sistemas do mundo
material. São eles que
fazem com que um sistema seja um sistema, isto é, uma totalidade articulada e
não a mera soma de partes. Diferentemente
dum campo energético, como por exemplo, o campo electromagnético, ou a
gravidade da terra, um campo mórfico não decai com o quadrado da distância e é,
por definição, o sustento de todo e qualquer sistema do universo, aquilo que
liga todos os elementos duma forma determinada, fazendo-os formarem um sistema.
São campos mórficos que organizam o corpo de animais e plantas, cérebros e
mentes, as formações dos pássaros em vôo, a via láctea, a migração massiva de
espécies animais, para dar alguns exemplos. São os campos mórficos que permitem que haja sistemas!
Rupert Sheldrake na sua investigação
científica demonstra que cada uma dessas entidades/sistemas está associada a um
campo mórfico específico, indo ao ponto de através da mesma abordagem científica, explicar a existência das constelações familiares. Neste
pequeno vídeo, ele apresenta
sumariamente parte da sua teoria.
A história do centésimo macaco
Em duas ilhas separadas e habitadas por
macacos da mesma espécie mas impedidos de comunicarem entre si, foi observado
que um macaco mais esperto aprendeu a lavar as raizes, para não ter que as
comer com terra. Ele foi observado pelos mais novos, que passaram a fazê-lo ao
fim de algum tempo e, cada um deles, acabou por
passar o conhecimento aos seus pais e membros próximos do clã. Só os
macacos que assistiam a esta nova técnica eram capazes de a reproduzir. E o
conhecimento foi-se espalhando, até que um dia havia 99 macacos nesta situação
de "iluminados" naquela ilha, mas os da outra ilha não o faziam e
nunca tinham sido postos perante esta descoberta. No dia seguinte, mais um
macaco, o centésimo (número que evidentemente simboliza o número crítico)
também aprendeu. E a partir daí, TODOS os macacos da ilha passaram a lavar as
suas raízes comestíveis na água dos rios e mar. Foi então observado muito mais:
a partir desse momento, os macacos da outra ilha também começaram a lavar as
raízes antes de as comerem! e isto sem nunca terem contactado com os da
primeira ilha!
Ou seja, criou-se um campo mórfico, como explica Rupert Sheldrake.
Ou seja, criou-se um campo mórfico, como explica Rupert Sheldrake.
E o que tem isto a ver com o Mundo Novo?
Tudo! o nível de consciência e modo de vida de cada um de nós contribui decisivamente para que se atinja um número crítico de indivíduos unidos num propósito comum, aquele número que uma vez alcançado, faz mudar definitivamente o inconsciente colectivo.
O nosso pensamento, atitudes, meditação, sentido ecológico, os nossos conceitos de higiene, a nossa comida, as nossas palavras e os nossos silêncios, a nossa postura de vida, tudo emite a informação que, começando por ser assimilada pelos nossos próximos e amigos, um dia vai tocar “o centésimo macaco” e a partir de então simplesmente não será mais possível aceitar (quanto mais escolher!!!) um mundo onde impera a violência de empresas malfazejas, perfumes perigosos, corantes que nos põem doentes, ingredientes produzidos por fabricantes de moral duvidosa, alimentos envenenados, touradas, maus tratos a animais, a pessoas, ao planeta .
Esse campo mórfico está em formação, o centésimo macaco está a caminho e, neste apelo total à responsabilidade individual, cada um de nós tem que fazer a sua parte, sem estar preocupado em julgar o que faz o vizinho do lado: que a nossa passagem na Terra irradie uma luz tão poderosa que se eleve acima de todos os seres e que eles sejam por ela tocados, numa imperativa atitude de respeito para com este planeta e a sua sobrevivência.
Veja também este video (± 6 minutos), que aborda o mesmo tema de outra forma, mas cuja convergência com a investigação de Rupert Sheldrake é evidente.
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